Esta Ìyá-Agbà (Mãe Anciã ou Mãe Idosa e Respeitável) é calma, complacente, tolerante, dedicada, bondosa, generosa e maternal. Está intimamente relacionada às Iyami Oxorongá e é dedicada a aspectos da estética feminina. De acordo com o mito, Obá ocupava o último posto entre as esposas de Xangô. Inferiorizada em relação às demais por julgar-se incompetente para cozinhar e para trajar-se com elegância, de natureza delicada e dócil, por demais condescendente, tolerava muitas coisas que a desagradavam. Foi a primeira esposa a abandoná-lo quando ele ficou desesperado por haver destruído com magia seus bens e parte de seu povo. Ao deixar a casa, sem saber para onde ir, nem o que fazer, pôs-se a chorar amargamente, desfazendo-se em lágrimas até transformar-se por completo num rio, o odò Obà.
O grande estrondo verificado na confluência dos rios Oxum e Obá é atribuído à rivalidade entre ambas. Seus metais são o ouro e o ferro. Seus símbolos são: rios; embarcações; óta (pedra de assentamento); ìrùkèrè (cauda de animal que, após preparo artesanal e mágico, é carregada por sacerdotes e reis como sinal de realeza e poder); e búzios. Suas cores são o branco e o multicolorido. Seus colares são multicoloridos e suas pulseiras são de ouro e outros metais dourados, como o latão.
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